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O cara pode viver uns cem anos, mas, destes cem anos, todo mundo vive, como quer viver, menos do que três. — Seneca. I Os seus nervos, cabos tensos , zombavam da alma adormecida. Enquanto colava as granadas e dinamites no peito, seria o mártir que explodiria o cinema cheio. Enquanto caminhava, o suor provocava dor de barriga, tontura e queixo mole — bicho que é feito para carregar fardo, não era bicho, carregaria o fogo para o topo da montanha. Mas no paraíso iria descansar. Comprou o bilhete. Lhe deram uns óculos: uma lente vermelha, outra azul. — Pra quê? — coçou a barba. A moça respondeu: — Se não usar, vai ver tudo embaçado. Respirou fundo — Coisa do Satanás — mas colocou mesmo assim. Sentou na fila do meio. Na tela, um peixe procurava pelo pai. Quando apareceu o tubarão, sacudiu a cabeça e explodiu. II — Para que os óculos? — o anjo lhe perguntou. Espada grossa. Na entrada do paraíso. — É aqui o Céu redentor? — as roupas em frangalhos. A memória d...

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